segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

O caos gerando caos

Com o tardio despertar, um banho corrido.
O chão umidecido por resquícios saltitantes do corpo ainda molhado,
o vestuário ligeiro, desamparado pelo caminho,
a toalha molhada desprezada sobre a cama junto a lençois espalhados.
A louça do desjejum suja.
Encetando a melancolica ansiedade, assediando o estresse, que por fim exacerba a exaustão.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Fitar

Resquícios radiantes hostilmente retina adentram, alimentando grande agitação frívola.
Vermelho, azul, verde.
Escuro, médio, claro, florescente, opalino.
Um turbilhão radiante distorcendo os sentidos, confunde o confuso.

Colecionando derrotas

Sorte, revéz, quietude, alvoroço.
Desprazer, estorvo, óbice, sobressalto.
Que anseias? Preto a branco? Vida a morte, morte a vida?
Sem vitória, ostentando a derrota.
seguindo, cooperando com a honraria, a antonímia.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Chuva

Chove chuva, mesquinhos pedaços que apartam-se das nuvens,
com toda sua magnificência sob a luz, o arco de luz, chove chuva.
Jorra-se sobre a superficie, perpetuando a vida, chove chuva.